Imprensa
Revista O Globo
Tome Nota
(Tânia Neves)
Emprego – Para chegar à Entrevista
Você certamente já ouviu a história do entrevistador
que chega para os candidatos a emprego e diz "Quem leu
os jornais de hoje espere para a entrevista, os outros
podem ir embora".
Estar desinformado – eis um erro grave para que vai fazer entrevista de
emprego. Veja outros conselhos da
Consultora de Marketing
Pessoal Maria Aparecida Araújo.
Roupa:
Primar pela boa aparência, mesmo para os cargos modestos.
Para os homens o terno escuro (marinho ou grafite), pois
o marrom não é apreciado: gravatas de bichinhos ou sapatos
gastos, nem pensar. Para a mulher, terninho de cor neutra
e salto médio.
Pontualidade:
Chegue sempre 20 minutos antes e não dispense uma
ida ao toalete para rever a aparência.
Postura:
Mantenha postura corporal ereta, não apóie cotovelos
na mesa, não masque chicletes nem passe a mão nos cabelos:
se for servido café, aceite, mas não coma biscoitos. E
não fume, mesmo que o entrevistador o faça.
Passado:
Falar mal da empresa onde trabalhou é pecado mortal.
Valorize colegas e chefes, mostrando que acredita em trabalho
em equipe.
Revista O Globo
(outubro 2004)
Sexo no Trabalho
(Tânia Neves)
A Consultora de Marketing Pessoal, Maria Aparecida
Araújo concorda
que os relacionamentos em local de trabalho estão
se tornando cada vez mais comuns. Mas ela não
acha isso nada bom. Em seu recém-lançado
"Etiqueta
Empresarial – Ser Bem Educado é..." (Qualitymark),
a consultora recomenda que os colegas de trabalho evitem
ao máximo misturar
as estações, pois os envolvimentos pessoais
passam e o compromisso profissional dos colegas é duradouro,
ao menos enquanto os dois permanecerem no mesmo emprego.
– É o
tipo de coisa que sempre pode acabar mal. Porque o
romance chega ao fim e você se separa do
namorado ou namorada, mas tem que continuar a conviver
com o colega. E tratando com cordialidade, sem melindres,
sem deixar transparecer divergências- diz ela.
Separados dividindo a mesma sala
Mas
se for mesmo paixão, como abrir mão
disso com medo do rompimento, que pode (ou não)
acontecer um dia lá na frente?
Nesse caso Maria
Aparecida sugere que as pessoas exercitem o autocontrole
e se conscientizem de que poderão
enfrentar uma barra pesada depois. Foi o que aconteceu
com o analista de sistemas, Francisco Lima, de 46 anos
e Selma Suely Silva de 46 anos, psicóloga que
trabalha na área de informática.
Eles viveram
o paraíso, o inferno e, enfim tempos
de paz, num relacionamento que começou no ambiente
de trabalho. Os dois se conheceram aos 24 anos trabalhando
na mesma empresa, namoraram durante cinco anos, casaram-se
e continuaram trabalhando juntos. Até que a união
chegou ao fim há três anos e a relação
profissional não: permaneceram dividindo a mesma
sala, cara a cara.
– Não foi fácil. Passamos
pela maior provação do
mundo – diz Selma – Mas em momento algum deixamos de cumprir o que tínhamos
de cumprir. Nosso trabalho em parceria fluía muito bem e soubemos enfrentar
o problema como adultos, sem misturar as coisas.
– Claro que às vezes esses
campos opostos se arranhavam um pouquinho, mas nada que comprometesse. Como a
gente conseguiu eu não tenho idéia –
conta Francisco, que tempos depois teve a chance de trabalhar sem a ex e optou
por manter o casamento profissional!
Se você quer repelir uma cantada
experimente...
· Dizer que tem um par e que ele está sempre à espreita nos arredores da firma.
· Inventar compromisso compulsório diário,
como aula noturna, culto na igreja ou parente doente.
· Deixar claro que não gostou da cantada e até poderá não
comentar nada se a coisa morrer ali.